O futuro dos negócios não será construído por iniciativas isoladas, mas pela capacidade de articular talentos, experiências e objetivos em torno de algo maior.
Ajudei a desenvolver uma aliança em que tudo parecia claro: objetivos alinhados, contrato assinado, governança acordada. Mas na prática, o jogo foi outro.
Logo nas primeiras reuniões, percebi que cada lado tinha uma definição diferente do que era “sucesso”, foco no cliente e transparência.
E ninguém queria admitir em voz alta.
O momento mais tenso foi quando tivemos que discutir custos para definir a estratégia “win-win” de um projeto específico.
A mesa virou um verdadeiro tabuleiro de xadrez: cada movimento calculado, cada silêncio pesado. Não havia uma suposta “confiança instantânea”.
Havia sim desconforto, negociação dura e a sensação real de que poderíamos perder o cliente se não encontrássemos um meio-termo.
E foi justamente no meio desse caos que aprendi:
– Parcerias não amadurecem em PowerPoints ou contratos assinados, mas nos momentos em que as divergências aparecem.
– Confiança não é “default”; é construída, passo a passo, quando alguém abre mão de ter a última palavra.
– Nem sempre se trata de inovar. Muitas vezes, é sobre ajustar expectativas para que o trabalho siga em frente.
O resultado? Longe de ser perfeito. Mas nos permitiu fazer acontecer.
Entregamos mais do que imaginávamos no início (quando parecia impossível chegarmos a um acordo), aprendemos a respeitar os limites de cada parte e criamos um modelo que depois serviu de base para outras parcerias.
De fora, parecia um caso linear de sucesso.
Por dentro, foi feito de tensão, concessões e pequenas vitórias.
Acredito que a verdadeira força de uma aliança está em sua capacidade de criar novas possibilidades: abrir mercados, acelerar inovação, entregar valor de forma consistente.
Não se trata apenas de crescer juntos, mas de crescer melhor, com clareza de propósito e visão de futuro compartilhada.
E você? Qual foi a parceria que realmente transformou o jeito como você enxerga colaboração?
Make or Buy? Por que as Alianças Estratégicas Podem Ser a Melhor Alternativa
Artigo no Linkedin O dilema “make or buy” ganhou uma nova resposta, e algumas das iniciativas mais bem sucedidas que já vi nas empresas nasceram...






