Make or Buy? Por que as Alianças Estratégicas Podem Ser a Melhor Alternativa

por | 20 de outubro de 2025

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O dilema “make or buy” ganhou uma nova resposta, e algumas das iniciativas mais bem sucedidas que já vi nas empresas nasceram dela.

Ao longo da minha trajetória, vi organizações desperdiçarem oportunidades valiosas porque limitaram a análise a produzir internamente ou terceirizar, ignorando uma terceira via com enorme potencial: as alianças estratégicas.

Em um mundo de cadeias globais complexas e inovação acelerada, essa escolha pode significar muito mais do que eficiência de custos. Já vi alianças abrirem portas para tecnologia de ponta, know-how local e canais de distribuição exclusivos, diferenciais competitivos que dificilmente seriam conquistados de forma isolada.

Mas essa vantagem só se concretiza quando a relação é tratada como uma decisão estratégica. É preciso definir o grau de interdependência, criar mecanismos claros de gestão do relacionamento e proteger o valor conjunto gerado contra comportamentos oportunistas. Aliança boa é a que resiste ao tempo, não apenas ao entusiasmo do anúncio.

Na sua experiência, qual foi a aliança estratégica que mais gerou impacto, ou que mais frustrou expectativas, e por quê? Compartilhe!

Sobre a autora

Renata Randi

Renata Randi é especialista em transformar alianças estratégicas em vetores de crescimento, reputação e abertura de novos mercados. Com mais de 30 anos no mercado de tecnologia da informação e comunicação, liderou marketing, parcerias e sustentabilidade na Logicalis Latam e atuou como diretora-global de marketing e alianças no Logicalis Group, em Nova York, conduzindo parcerias internacionais que abriram mercados e criaram relacionamentos de longo prazo com grandes players de tecnologia. Hoje é conselheira consultiva, além de mentora e sócia da Upskill, plataforma de desenvolvimento de liderança, e cofundadora da Duorum. Une experiência internacional e visão estratégica para ajudar organizações a estruturar e expandir áreas de parcerias com foco em governança e nas pessoas que fazem os negócios acontecerem. É engenheira eletricista pela UNICAMP e tem MBA pela University of Michigan.

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